Em nota divulgada nesta sexta-feira, a presidente deposta Dilma Rousseff já se posicionou em relação ao pós-Temer.
"Na democracia, a regra é clara: o poder emana do povo e em seu nome é exercido. Nenhuma eleição indireta terá a legitimidade para tirar o país do abismo em que foi mergulhado. A única saída para a crise é eleições diretas, já!", diz ela.
Pego em flagrante participando de diversos crimes, Michel Temer vive seus últimos dias e até a Globo publicou editorial defendendo sua renúncia.
O responsável pela tragédia brasileira, Aécio Neves, foi desmoralizado e classificado como "risco à ordem pública" pelo ministro Edson Fachin.
A grande questão, agora, é evitar "o golpe dentro do golpe", que seria a eleição indireta, sob controle das mesmas forças, que lançaram o Brasil ao abismo.
Leia a íntegra da nota de Dilma:
“A crise política, iniciada em novembro de 2014 com a recusa dos golpistas em aceitar o resultado das urnas, foi agravada pelo impeachment fraudulento.
O Brasil continua sangrando com os retrocessos impostos pelo governo golpista. Agora está sem rumo, diante das graves acusações lançadas nos últimos dias.
Na democracia, a regra é clara: o poder emana do povo e em seu nome é exercido. Nenhuma eleição indireta terá a legitimidade para tirar o país do abismo em que foi mergulhado.
A única saída para a crise é eleições diretas, já!”
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