CIUDAD DEL VATICANO, MARZO 20 (NOTIMEX)
El Papa Francisco imploró hoy perdón por las omisiones de la Iglesia y el rol de muchos de sus miembros que "cedieron al odio", en el genocidio de los tutsi en Ruanda que dejó más de 500 mil muertos.
Manifestó su "profundo dolor" por las consecuencias de aquellos "trágicos acontecimientos", durante una audiencia privada con el actual presidente de ese país africano, Paul Kagame, en el Palacio Apostólico del Vaticano.
En el encuentr...o, también expresó solidaridad a las víctimas y a cuantos continúan sufriendo, además de renovar la imploración de perdón a Dios por los pecados de los sacerdotes, religiosos y religiosas que cayeron en la violencia, "traicionando la propia misión evangélica".
"El Papa también auguró que tal humilde reconocimiento de las omisiones cometidas en aquella circunstancia, las cuales, por desgracia, desfiguraron el rostro de la Iglesia, contribuya a purificar la memoria", indicó la sala de prensa de la Santa Sede.
Agregó que Jorge Mario Bergoglio espera que la solicitud de perdón ayude a promover, con esperanza y renovada confianza, un futuro de paz, dejando en claro que es concretamente posible vivir y trabajar juntos cuando se pone en el centro la dignidad de la persona humana y el bien común.
Más de medio millón de personas perdieron la vida en el 1994 durante el genocidio de Ruanda, durante el cual la mayoría étnica hutu eliminó el 75% de la minoría tutsi.
En la audiencia, el Papa apreció el "notable" camino de recuperación de la estabilidad social, política y económica del país africano, además de destacar la colaboración entre el Estado y la Iglesia local en la obra de reconciliación nacional y de consolidación de la paz.
Luego, ambos intercambiaron opiniones sobre la situación política y social de la región, con un particular foco en algunas áreas golpeadas por conflictos o calamidades naturales.
Asimismo, el pontífice expresó su preocupación por el número de refugiados y de migrantes necesitados de la asistencia y del apoyo de la comunidad internacional y de los organismos regionales.
Tras despedirse del líder católico, el presidente Kagame se reunió -también en privado- con el secretario de Estado del Vaticano, el cardenal Pietro Parolin, y el secretario para las Relaciones con los Estados, Paul Richard Gallagher.
Juntos, Lula e Dilma foram responsáveis pela construção de mais de 86% da obra (Foto: Ricardo Stuckert)
Os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff estarão neste domingo (19) em Monteiro, na Paraíba, para participar da “Inauguração Popular da Transposição do São Francisco: A celebração das águas”. Na mesma ocasião, receberão da Assembleia Legislativa da Paraíba a “Medalha Epitácio Pessoa”, a mais importante honraria do parlamento estadual. Os deputados estaduais decidiram por conceder a medalha ao ex-presidente em uma votação que foi de 26 a zero em favor da entrega do prêmio, e cinco abstenções.
Mas por que, se a transposição está sendo concluída agora, durante o governo de Michel Temer, são Lula e Dilma os que são lembrados e homenageados ao fim da empreitada?
É porque foi Lula o único presidente da República que tirou do papel a gigantesca obra, pensada para reduzir os problemas gerados pela seca no sertão nordestino, que era planejada desde os tempos do Império. E porque foi Dilma quem deu continuidade ao projeto ao suceder Lula na presidência. De fato, no exato dia em que o Senado Federal votava relatório do processo que visava afastar a presidenta legitimamente eleita, dia 6 de maio do ano passado, Dilma visitava as obras da transposição em Cabrobó (PE), e certamente teria concluído a empreitada não tivesse sido apeada do poder por políticos que fingiam estar combatendo a corrupção.
Afinal, com investimento previsto de R$ 9,6 bilhões do Orçamento da União, o projeto de integração do São Francisco teve, até abril de 2016, R$ 7,95 bilhões executados. Isso significa que nada menos do que 86,3% da obra estavam concluídos até abril do ano passado, quando havia 10,3 mil trabalhadores nos canteiros das obras.
Um projeto desta importância, envergadura e complexidade, só poderia ter sido encampado por uma administração que de fato valoriza a economia, a cultura e povo do Nordeste brasileiro. Outros presidentes chegaram a esboçar planos para tirar a obra do papel, mas nunca passaram disso.
O último a tentar foi Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), do PSDB. O estudo do Ipea (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas, do governo federal) “Histórico da construção do projeto da Transposição do rio São Francisco” relata: “A partir de 1995, no decorrer dos dois mandatos presidenciais de Fernando Henrique Cardoso, novas versões do projeto foram apresentadas, entre elas uma da equipe da Secretaria Especial de Políticas Regionais, uma do Ministério da Integração Nacional (MI) e outra da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (CODEVASF). Por motivos diferentes, nenhum desses projetos foi levado adiante.”
Mas, com Lula, o projeto foi adiante. E, com Dilma, não tivesse sido a presidenta eleita retirada do cargo antes do período previsto na legislação eleitoral, a obra teria sido concluída. Agora, as águas do "Velho Chico" estão começando a irrigar o sertão.
A obra de transposição do São Francisco é um feito único e histórico no Brasil. Os aquedutos que somam 477 quilômetros de extensão vão garantir abastecimento a 12 milhões de habitantes que vivem em 390 municípios dos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.
O povo desses estados sabe quem são os responsáveis por este feito sem precedentes. Eles estarão lá neste domingo, para celebrar com a população os frutos de seus imensos esforços.
Mas por que, se a transposição está sendo concluída agora, durante o governo de Michel Temer, são Lula e Dilma os que são lembrados e homenageados ao fim da empreitada?
É porque foi Lula o único presidente da República que tirou do papel a gigantesca obra, pensada para reduzir os problemas gerados pela seca no sertão nordestino, que era planejada desde os tempos do Império. E porque foi Dilma quem deu continuidade ao projeto ao suceder Lula na presidência. De fato, no exato dia em que o Senado Federal votava relatório do processo que visava afastar a presidenta legitimamente eleita, dia 6 de maio do ano passado, Dilma visitava as obras da transposição em Cabrobó (PE), e certamente teria concluído a empreitada não tivesse sido apeada do poder por políticos que fingiam estar combatendo a corrupção.
Afinal, com investimento previsto de R$ 9,6 bilhões do Orçamento da União, o projeto de integração do São Francisco teve, até abril de 2016, R$ 7,95 bilhões executados. Isso significa que nada menos do que 86,3% da obra estavam concluídos até abril do ano passado, quando havia 10,3 mil trabalhadores nos canteiros das obras.
Um projeto desta importância, envergadura e complexidade, só poderia ter sido encampado por uma administração que de fato valoriza a economia, a cultura e povo do Nordeste brasileiro. Outros presidentes chegaram a esboçar planos para tirar a obra do papel, mas nunca passaram disso.
O último a tentar foi Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), do PSDB. O estudo do Ipea (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas, do governo federal) “Histórico da construção do projeto da Transposição do rio São Francisco” relata: “A partir de 1995, no decorrer dos dois mandatos presidenciais de Fernando Henrique Cardoso, novas versões do projeto foram apresentadas, entre elas uma da equipe da Secretaria Especial de Políticas Regionais, uma do Ministério da Integração Nacional (MI) e outra da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (CODEVASF). Por motivos diferentes, nenhum desses projetos foi levado adiante.”
Mas, com Lula, o projeto foi adiante. E, com Dilma, não tivesse sido a presidenta eleita retirada do cargo antes do período previsto na legislação eleitoral, a obra teria sido concluída. Agora, as águas do "Velho Chico" estão começando a irrigar o sertão.
A obra de transposição do São Francisco é um feito único e histórico no Brasil. Os aquedutos que somam 477 quilômetros de extensão vão garantir abastecimento a 12 milhões de habitantes que vivem em 390 municípios dos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.
O povo desses estados sabe quem são os responsáveis por este feito sem precedentes. Eles estarão lá neste domingo, para celebrar com a população os frutos de seus imensos esforços.